quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A toda!


Época boa esta, não acham? Cheirinho de materiais novos, coloridos e bem cuidados; ansiedade de rever os amiguinhos e de conhecer a nova professora (leia-se Tia). É realmente uma época muito boa, porém passa rápida como num piscar de olhos. No entanto, continua sendo uma época boa para os que estão chegando, saindo e para aqueles que já saíram da escola.
Os alunos que estão saindo, ou seja, os que estão no último ano escolar estão crentes que estudarão duramente para passar numa universidade e fazer o curso dos seus sonhos, sem nenhum sentimento de dúvida, seja para qualquer lado que ela pendurar. Era exatamente isso que os alunos que saíram a menos de três meses pensavam...E agora, as palavras que os cercam é a dúvida, a ansiedade e a incerteza. Uma ótima época para estagiar como psicólogos, mesmo sendo os próprios amigos. É grandioso saber ouvir e compreendê-los, assim você acaba soterrando as suas dúvidas para tentar acalmar e orientar os amigos. Mas, depois, a miserável dúvida volta átona. Não adianta tentar escondê-la, pois todos estão no mesmo barco, mesmo. Todos querem ser alguém na vida. Precisam fazer suas próprias escolhas também; mesmo não tendo pessoas que saiba dizer ao certo se estão corretas ou não. Afinal, ninguém sabe!
Quando estes que atualmente estão fazendo seus últimos vestibulares ou aguardando os últimos resultados eram pequenos, queriam ser apenas uma coisa. Já com o passar do tempo, as opções de carreiras aumentaram incrivelmente, e aí o que resta é escolher.
No momento em que você anseia em fazer um vestibular é gerado várias dúvidas do que fazer, por exemplo: ao optar em escolher ser jornalista, está abrindo mão de ser fisioterapeuta. Decidindo pela vida de economista é difícil conciliar com agronomia. Ousar em caminhar contra corrente ao fazer física deixará de fazer medicina.
Mediante as dúvidas e as escolhas, o cérebro dos (ex) estudantes (futuro) está a toda! Em total agitação, pois é de cunho nesta época, mas para os novatos que acabaram de chegar ao mundo sem mais a proteção e atenção da escola, não. Chegam a ficar em estado de demência. Verdade. Há privação de sono, ficam pensativos, repetindo o assunto como forma de desabafo, no qual é normal para quem sofre pressão seja ela psicológica ou familiar. Embora seja mais psicológica, porque se estão prestando algo é porque tem potencial e porque alguém apostou e acreditou neles, sejam professores, pais e amigos. E passar em uma universidade, principalmente pública é uma maneira de não desapontá-los.
Em um mesmo grupo de colegas ou outras pessoas da mesma faixa etária existem vários estereótipos de estudantes. Aqueles que querem trabalhar; os que não querem fazer nada, alegando estarem cansados e por serem novos. Outros decidem fazer cursos. E tem aqueles que querem fazer cursinho, lógico.
Só para constar, mudou-se o pensamento de que alunos de escola pública estudam em universidades privadas e, alunos de escola particular estudam em universidades públicas; pois observando estão tudo junto e misturado, felizes e sorridentes - o que é bom. E estes que passam ficam ainda receosos diante do curso escolhido por eles próprios, talvez por pequenos ímpetos na inscrição; dos novos parceiros, da nova vida. Enfim, a dúvida sempre permanecerá.
Portanto, caro estudante de fato, se você prestou algo e não passou é preferível pensar que não era a sua hora do que ficar lamentando o passado. Deixe o ceticismo de lado, como diz o velho ditado: a vida continua. Mas nada de ficar largado no sofá assistindo TV ou navegando na internet o dia todo, esperando que uma Luz faça alguma coisa sem você fazer por onde.  Areje um pouco a mente. Estude ainda mais, transforme informação em conhecimento, deste modo ampliará seus horizontes. Agarre todas as oportunidades, segundo o provérbio chinês.
"Há 3 coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."

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