Estudos feitos pelo SEBRAE, em todas as regiões brasileiras, revelam que o sonho das mulheres não é mais o da carteira assinada, mas a sua empresa própria. Evidentemente, a pessoa com maior nível de escolaridade tem maiores chances e mais oportunidades de inserção no mercado de trabalho. Porém, a realidade do país trava esse progresso. O Brasil carece de recursos e leis que auxiliam as trabalhadoras vitimas do sistema de diferenças sociais e educacionais, propiciando a concentração delas no serviço doméstico remunerado.
Segundo o
portal UOL, cerca de 6,8 milhões de brasileiras trabalham como domésticas. O
aumento dessa camada da população reflete na crescente importância e notada da Classe
C; tendo em vista que a participação feminina no aumento da renda familiar, revolucionou o mercado consumidor. Dessa forma, esse ramo
de atividade necessitava expandir sua legislação tributária conferindo-lhe
mais direitos e obrigações, assim como um serviço comum; o que suscitou na criação
da PEC(Proposta de Emenda à Constituição) 66/2012, cuja garante várias leis,
dentre elas: jornada de trabalho de 44 horas, recolhimento do FGTS e INSS, repouso remunerado, férias anuais, 13ª
salário, pagamento de horas extras e aposentadoria.
Embora algumas pesquisas avaliem que essa proposta trará,
inicialmente, diminuição na contratação das empregadas, aumento no número de
diaristas e mudanças na relação patrão - empregado; a ONU afirma que a
“PEC das Domésticas” poderá reduzir a pobreza, além disso, elevará o nível de profissionalização dessa categoria. Para melhores análises, a PEC
precisa ser publicada, colocada em prática e também deverá preencher algumas
lacunas que permaneceram. No entanto, este foi um avanço social, à medida que
iguala os direitos, valoriza o trabalho feminino e compreende por lei que o
serviço doméstico faz parte da classe operária brasileira.
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