Há duas semanas, a economia japonesa começava a ser abalada e a comover o mundo diante de um desastre ambiental. O país, pequeno comparado aos outros, que se concentra o 3º maior PIB, está em 4º lugar de maior exportador, 6º de maior importador, 3º de poder de compra, 10º em maior população, além de ser uma potência, devido suas altas tecnologias e por participar do G8; foi atingido por um forte terremoto de 8.9 na escala Hichter, sendo que o normal é 7 na escala. Pessoas pendiam, aproximadamente, 30º para os lados, casas eram destruídas, postes e carros se levantavam, usinas explodiam, o país foi deslocado 9 metros para leste e o planeta adiantou sua órbita em 5 microssegundos.
Não é novidade que no Japão haja terremotos, porque está localizado na junção de algumas placas tectônicas e fica na área do Anel de Fogo. No entanto, este foi o terremoto de maior magnitude nos últimos 140 anos. Seus tremores fizeram com que ocorresse um Tsunani de 2,5 metros e aquecimento nas usinas nucleares do complexo de Fukushima, ocasionando explosões e destruições, assim estabeleceu a pior crise nuclear desde Chernobyl em 1986.
Embora tenham dúvidas referentes aos dados, algumas pessoas, principalmente estrangeiros querem sair do país, e os intercambistas estão sujeitos a voltar aos seus países de origem também, pois temem a irradiação e contaminação dos elementos radioativos; não só os do Japão, mas dos países vizinhos, afinal, o vento está espalhando a tal fumaça.
Os efeitos do terremoto que se deve ao choque das placas tectônicas pela ação magmática foram devastadores. Atualmente, moradores estão desabrigados, grandes empresas fechadas, alimentos e água contaminados pela radiação; fatores principais para diminuição das exportações.
A ONU está mandando reforços. O Barack Obama garante que os EUA vai fazer o possível para ajudar o país a se recuperar. Faz bem esquecer por uns instantes a Política de Boa Vizinhança e que os dois países mantêm uma rivalidade deste o ataque de Pearl Harbor, cujo que importa nesta situação é a ajuda.
Muitas ajudas estão chegando, porém o Japão é o que dá o maior exemplo. Sua população saí das suas casas, se depara com a calamidade e ao mesmo tempo permanece calma e tranquila, evitando ainda mais o caos. Tudo bem que eles fazem simulações, treinamentos e possuem brigadas de salvamento para este tipo de incidente, só que sempre vai gerar susto. Esta calmaria no país do “Just-in-time” vai favorecer o seu reerguimento, especialmente por ter atributos necessários: a disciplina e a inteligência sobre o que fazer frente a isso. Diferente do Brasil lá não há saque; quando chega a uma determinada hora, os japoneses desligam as luzes para economizar energia e eles estão deixando a tradição de cremar para enterrar seus entes, por causa da escassez de combustível. Mas, o fator essencial para voltar ao normal é a organização!
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